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Livros - Artes

Pinto do Couto (Rodolpho) - Livro editado em 1929, com 230 páginas. O livro está sem a capa. Acompanha o livro uma gravura de uma obra do artista com assinatura a próprio punho. Rodolfo Pinto do Couto nasceu no Porto em 1888 e foi batizado a 27 de maio desse ano na igreja paroquial de Santo Ildefonso. Teve como padrinhos Eduardo Meireles e D. Emília Teixeira Lopes. Depois da cerimónia, os pais mudaram-se da rua do Bonjardim, no Porto, para o centro de Vila Nova de Gaia. Rodolfo Couto frequentou, desde cedo, o ateliê do mestre António Teixeira Lopes, em Vila Nova de Gaia. Fez a instrução primária na escola de Diogo Cassels (1844-1923), pedagogo e membro da Igreja Lusitana, e no Colégio Vila-novense. Mais tarde, estudou na Escola Elementar de Comércio do Porto, na Escola Normal (Porto), na Escola Industrial de Passos Manuel (Vila Nova de Gaia) e na Escola de Belas Artes do Porto. Nesta última, cursou Desenho Histórico (1898-1904), que concluiu com distinção e 17 valores, e Escultura (1901-1906), diplomando-se com 18 valores e louvor no exame final de 5.º ano. Nicolina e Rodolfo Pinto do Couto, com o busto-retrato do Barão do Rio Branco / Nicolina and Rodolfo Pinto do Couto, with the bust-portrait of the Baron of Rio BrancoEm 1908 apresentou a concurso ao lugar de pensionista na classe de Escultura em Paris o trabalho intitulado Escravo romano sucumbindo ao veneno. Os seus condiscípulos José de Oliveira Ferreira e António Alves de Sousa também se candidataram ao mesmo concurso. A bolsa foi obtida por António Alves de Sousa. Pinto do Couto prosseguiu os estudos artísticos em Paris, com o apoio financeiro do visconde de S. João da Pesqueira, do Dr. Leopoldo Mourão e, depois, de D. Manuel II. Durante este período, frequentou academias, ateliês de reputados artistas como Antonin Mercié (1845-1916), as aulas de Anatomia Artística do fisiologista e escultor Paul Richet (1849-1933) e participou em conferências sobre história de arte no Museu do Louvre e em cursos na Sorbonne. Foi admitido no Salon (1910-1911) e casou, em 1911, com a escultora brasileira Nicolina Vaz de Assis (1874-1941). Em seguida, radicou-se no Brasil, país onde deixou numerosos trabalhos, como o monumento a Eça de Queiroz (1923) e os púlpitos de bronze da Igreja da Candelária (1931), no Rio de Janeiro; o monumento funerário do senador Pinheiro Machado (1923), no cemitério da Santa Casa de Porto Alegre, e o grupo escultórico no Cemitério da Consolação (S. Paulo). Monumento a Eça de Queiroz / Monument to Eça de QueirozNo Rio de Janeiro, foi sócio honorário da Real e Benemérita Sociedade Portuguesa de Beneficência, do Clube Ginástico Português, do Liceu Literário Português, da Obra de Assistência aos Portugueses Desamparados, do Real Gabinete Português de Leitura. Foi, ainda, benemérito da Biblioteca Central de Educação. Colaborou no projeto de organização de um museu histórico da cidade e foi redator da revista mensal ilustrada Artes Sacras. Em S. Paulo, foi membro da Sociedade de Cultura Artística, do Clube Português e da Associação Paulista de Boas Estradas; sócio honorário da Associação Portuguesa de Socorros Mútuos Sacadura Cabral / Gago-Coutinho e do Clube Republicano Português. Contribuiu para a reformulação dos estatutos da Associação dos Artistas, Jornalistas e Homens de Letras. Foi convidado a participar no projeto de criação de uma escola paulista de artes e foi secretário-geral da Grande Comissão Permanente de Homenagens Póstumas à Memória de Carlos Campos. Regressou a Portugal no ano da jubilação de Teixeira Lopes (1936). Nos anos seguintes, desempenhou as funções de conservador do Museu Municipal do Porto (1938-1940) e de professor de Escultura na Escola de Belas Artes do Porto (tomada de posse a 1 de outubro de 1940). Foi também secretário-geral do Grupo de Estudos Brasileiros no Porto e subdelegado no norte de Portugal da maior organização jornalística do Brasil Diários Associados. Ao longo da sua carreira artística realizou várias exposições individuais de escultura, em Portugal e no Brasil: no Porto, em 1908 e 1936; em Porto Alegre, em 1918; em S. Paulo, em 1929; no Rio de Janeiro, em 1929 e 1930. Participou em mostras coletivas do Salão Oficial de Belas Artes do Rio de Janeiro, onde foi agraciado com uma medalha de prata, em 1913, e com a Grande Medalha de Prata, em 1918. No âmbito da sua participação na Exposição Internacional do Centenário da Independência do Brasil, em 1922, foi-lhe atribuída a medalha de ouro. Em Portugal, executou, entre outros trabalhos, os bustos do orador Alfredo de Magalhães, de António Augusto Mendes Correia, do pintor Acácio Lino, do industrial João Manuel Lopes de Oliveira e do 7.º reitor da Universidade do Porto, José Pereira Salgado. No Museu Nacional de Soares dos Reis existem obras suas, como Cabeça de preta, e um retrato em alto-relevo de Sousa Pinto. Pinto do Couto foi autor da obra As artes plásticas no Brasil. Um grande mestre da pintura contemporânea Rodolfo Amoêdo (1857-1941), editada em 1943. Morreu em 1945.

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Pinto do Couto (Rodolpho) - Livro editado em 1929, com 230 páginas. O livro está sem a capa. Acompanha o livro uma gravura de uma obra do artista com assinatura a próprio punho. Rodolfo Pinto do Couto nasceu no Porto em 1888 e foi batizado a 27 de maio desse ano na igreja paroquial de Santo Ildefonso. Teve como padrinhos Eduardo Meireles e D. Emília Teixeira Lopes. Depois da cerimónia, os pais mudaram-se da rua do Bonjardim, no Porto, para o centro de Vila Nova de Gaia. Rodolfo Couto frequentou, desde cedo, o ateliê do mestre António Teixeira Lopes, em Vila Nova de Gaia. Fez a instrução primária na escola de Diogo Cassels (1844-1923), pedagogo e membro da Igreja Lusitana, e no Colégio Vila-novense. Mais tarde, estudou na Escola Elementar de Comércio do Porto, na Escola Normal (Porto), na Escola Industrial de Passos Manuel (Vila Nova de Gaia) e na Escola de Belas Artes do Porto. Nesta última, cursou Desenho Histórico (1898-1904), que concluiu com distinção e 17 valores, e Escultura (1901-1906), diplomando-se com 18 valores e louvor no exame final de 5.º ano. Nicolina e Rodolfo Pinto do Couto, com o busto-retrato do Barão do Rio Branco / Nicolina and Rodolfo Pinto do Couto, with the bust-portrait of the Baron of Rio BrancoEm 1908 apresentou a concurso ao lugar de pensionista na classe de Escultura em Paris o trabalho intitulado Escravo romano sucumbindo ao veneno. Os seus condiscípulos José de Oliveira Ferreira e António Alves de Sousa também se candidataram ao mesmo concurso. A bolsa foi obtida por António Alves de Sousa. Pinto do Couto prosseguiu os estudos artísticos em Paris, com o apoio financeiro do visconde de S. João da Pesqueira, do Dr. Leopoldo Mourão e, depois, de D. Manuel II. Durante este período, frequentou academias, ateliês de reputados artistas como Antonin Mercié (1845-1916), as aulas de Anatomia Artística do fisiologista e escultor Paul Richet (1849-1933) e participou em conferências sobre história de arte no Museu do Louvre e em cursos na Sorbonne. Foi admitido no Salon (1910-1911) e casou, em 1911, com a escultora brasileira Nicolina Vaz de Assis (1874-1941). Em seguida, radicou-se no Brasil, país onde deixou numerosos trabalhos, como o monumento a Eça de Queiroz (1923) e os púlpitos de bronze da Igreja da Candelária (1931), no Rio de Janeiro; o monumento funerário do senador Pinheiro Machado (1923), no cemitério da Santa Casa de Porto Alegre, e o grupo escultórico no Cemitério da Consolação (S. Paulo). Monumento a Eça de Queiroz / Monument to Eça de QueirozNo Rio de Janeiro, foi sócio honorário da Real e Benemérita Sociedade Portuguesa de Beneficência, do Clube Ginástico Português, do Liceu Literário Português, da Obra de Assistência aos Portugueses Desamparados, do Real Gabinete Português de Leitura. Foi, ainda, benemérito da Biblioteca Central de Educação. Colaborou no projeto de organização de um museu histórico da cidade e foi redator da revista mensal ilustrada Artes Sacras. Em S. Paulo, foi membro da Sociedade de Cultura Artística, do Clube Português e da Associação Paulista de Boas Estradas; sócio honorário da Associação Portuguesa de Socorros Mútuos Sacadura Cabral / Gago-Coutinho e do Clube Republicano Português. Contribuiu para a reformulação dos estatutos da Associação dos Artistas, Jornalistas e Homens de Letras. Foi convidado a participar no projeto de criação de uma escola paulista de artes e foi secretário-geral da Grande Comissão Permanente de Homenagens Póstumas à Memória de Carlos Campos. Regressou a Portugal no ano da jubilação de Teixeira Lopes (1936). Nos anos seguintes, desempenhou as funções de conservador do Museu Municipal do Porto (1938-1940) e de professor de Escultura na Escola de Belas Artes do Porto (tomada de posse a 1 de outubro de 1940). Foi também secretário-geral do Grupo de Estudos Brasileiros no Porto e subdelegado no norte de Portugal da maior organização jornalística do Brasil Diários Associados. Ao longo da sua carreira artística realizou várias exposições individuais de escultura, em Portugal e no Brasil: no Porto, em 1908 e 1936; em Porto Alegre, em 1918; em S. Paulo, em 1929; no Rio de Janeiro, em 1929 e 1930. Participou em mostras coletivas do Salão Oficial de Belas Artes do Rio de Janeiro, onde foi agraciado com uma medalha de prata, em 1913, e com a Grande Medalha de Prata, em 1918. No âmbito da sua participação na Exposição Internacional do Centenário da Independência do Brasil, em 1922, foi-lhe atribuída a medalha de ouro. Em Portugal, executou, entre outros trabalhos, os bustos do orador Alfredo de Magalhães, de António Augusto Mendes Correia, do pintor Acácio Lino, do industrial João Manuel Lopes de Oliveira e do 7.º reitor da Universidade do Porto, José Pereira Salgado. No Museu Nacional de Soares dos Reis existem obras suas, como Cabeça de preta, e um retrato em alto-relevo de Sousa Pinto. Pinto do Couto foi autor da obra As artes plásticas no Brasil. Um grande mestre da pintura contemporânea Rodolfo Amoêdo (1857-1941), editada em 1943. Morreu em 1945.

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    1. As obras que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente espertizadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2. Em caso eventual de engano na espertizagem de obras, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3. As obras estrangeiras serão sempre vendidos como Atribuídas.

    4. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As obras serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação.Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8. O Leiloeiro colocará a titulo de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9. O Leiloeiro se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10. Adquiridas as obras e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13. As obras adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15. O descumprimento destas condições pelo arrematante resultará na impossibilidade do mesmo alegar qualquer fim de direito, ficando eleito o foro do estado de São Paulo, Comarca da Capital, para dirimir qualquer incidente alusivo à arrematação.

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    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
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    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
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